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Perguntas frequentes

A Hipnoterapia Clínica é uma abordagem terapêutica que utiliza a hipnose como forma de regredir até à fonte ou origem do comportamento que o paciente deseja alterar, ou seja, ter acesso às memórias que todos guardamos no subconsciente, e que determinam os nossos comportamentos atuais.

A hipnoterapia é uma técnica segura e eficaz, que é cada vez mais utilizada na área da saúde.

Tomemos como exemplo alguém que sofre de medo de alturas. O hipnoterapeuta pede ao paciente para fechar os olhos e relaxar, e depois recuar no tempo até à fonte ou origem desse medo. O paciente recorda-se de um momento na infância em que, com 1 ou 2 anos, teve uma queda, por exemplo, de uma cadeira, o que, apesar de não parecer muito grave para um adulto, ficou registada como um momento traumático.

O terapeuta pede então ao paciente para dar conforto àquela criança, para que ela possa libertar as emoções que ficaram associadas àquele evento.

Passados uns dias, pede-se ao paciente para se confrontar com o objecto do seu medo. De uma maneira geral o medo terá desaparecido ou reduzido muito significativamente. Caso subsista algum medo, faz-se nova sessão até que os sintomas desapareçam na totalidade.

A mesma abordagem pode ser utilizada para tratar depressão, ansiedade, fobias, reduzida auto-estima, alergias, asma, distúrbios alimentares, insónias, úlceras, doenças auto-imunes, etc.

Poder alterar comportamentos e eliminar ou melhorar sintomas que afectam a qualidade de vida dos pacientes, tanto emocionais como físicos.

Para muitas situações diferentes, desde ansiedade, fobias, ataques de pânico, depressão, controlo de peso, cessação tabágica, preparação para o parto, e até problemas físicos como alergias, asma, doenças oncológicas ou doenças auto imunes.

Apenas um hipnoterapeuta devidamente credenciado e certificado pode conduzir uma sessão de hipnoterapia clínica.

A melhor forma de escolher o seu terapeuta é certificar-se que este está devidamente credenciado para exercer esta actividade.

A hipnoterapia não apresenta qualquer risco. Existem conceitos errados relativamente à hipnose, que importa esclarecer. A pessoa que se submete à hipnose tem sempre o controlo do que se passa, está sempre acordada e consciente, apesar de muito relaxada. Não dirá nada que não queira dizer e recorda-se de tudo o que se passou na sessão.

No entanto, pessoas que tenham consumido drogas ou álcool ou que apresentem distúrbios mentais não devem ser submetidas à hipnose por poderem confundir a realidade com memórias já vividas.

A hipnose não é mais do que uma forma de atingir um estado de relaxamento que nos possibilita visitar memórias guardadas no subconsciente ou aceitar sugestões para alteração de comportamentos que possam ser benéficas para nós.

Em estado de hipnose a mente relaxa e tem acesso a memórias e a emoções que guardamos no subconsciente, às quais não temos acesso de forma consciente. Além disso existe um desejo emocional de satisfazer o comportamento sugerido pelo hipnoterapeuta que contribuam para uma vida mais saudável física e emocionalmente.

Todas as pessoas, desde que não tenham consumido álcool ou drogas ou sejam doentes mentais. As crianças a partir de cerca de 10 anos respondem muito bem à hipnose. No entanto, há hipnoterapeutas que se dedicam a trabalhar com crianças de idades mais precoces.

Todas as pessoas podem ter resultados benéficos, desde que queiram ser hipnotizadas. Por vezes, as pessoas com um elevado estado de ansiedade necessitam de mais tempo para confiar no terapeuta e começarem, finalmente, a relaxar.

Depende muito do objectivo, dos sintomas e da pessoa em questão. Em termos gerais, espera-se que no final da quarta sessão haja resultados significativos na diminuição dos sintomas que levaram o paciente à consulta.

O objectivo é que rapidamente  a pessoa possa evoluir e deixar de ter o sintoma que apresentava. As memórias que foram tratadas estão definitivamente tratadas. Não há nenhum tipo de dependência e trabalha-se para uma rápida melhoria do paciente.

Não. Por exemplo, no caso de uma depressão pode acontecer que passados uns meses ou anos a pessoa volte a sentir tristeza, mas não com a mesma intensidade que apresentava. Nestes casos, a intervenção é também mais rápida.

Há diversos estudos sobre a eficácia desta abordagem, todas apontando num elevado nível de sucesso e, mais importante ainda, por perdurarem os resultados. Um estudo realizado e publicado na American Health Magazine pelo Psicólogo e Ph.D Alfred A. Barrios, sobre a recuperação de pacientes com depressão em diferentes técnicas, conclui:

“Psicanálise 38% de recuperação após 600 sessões; Terapia comportamental 72% de recuperação após 22 sessões;

Hipnoterapia 93% de recuperação após 6 sessões.”

Há áreas com resultados mais rápidos como por exemplo a depressão, os ataques de pânico, as fobias, as alergias, e outras que, pelas suas características, necessitam de um acompanhamento mais prolongado, como é o caso, por exemplo, de pessoas com um elevado nível de ansiedade, ou comportamentos obsessivos.

A hipnose é utilizada de duas formas diferentes sobre o controlo do peso. Em primeiro lugar, identifica-se o motivo que leva o paciente a tentar compensar-se emocionalmente com a comida e altera-se esse comportamento, regredindo até à sua origem. Em seguida, sugestiona-se ao paciente um comportamento alternativo, saudável, e de acordo com os seus objectivos.

A respeito do peso, pode referir-se um estudo conduzido em 1986, pelos investigadores Gordon Cochrane e John Friesen publicado na prestigiada revista “Journal of Consulting and Clinical Psychology”. O estudo incidiu sobre 60 mulheres de 20 a 65 anos que tinham pelo menos 10 kg a mais. O grupo submetido a hipnoterapia perdeu em média 8,5kg contra 250g das mulheres no grupo de controlo sem ser submetida a hipnoterapia. Mais relevante ainda é que no controlo realizado passado 6 meses, as mulheres que foram submetidas a hipnoterapia não voltaram a engordar.

A hipnose vai mudar a forma como pensamos ou agimos se for essa a nossa vontade. Numa sessão de hipnoterapia entramos num estado de relaxamento mental em que estamos mais concentrados para aprender e  evoluir. É portanto um óptimo estado para efectuar mudanças internas.

Os sintomas apresentados pela maioria das doenças auto-imunes variam de acordo com o estado emocional da pessoa. Ao reequilibrarmos emocionalmente o paciente, os sintomas tendem a melhorar significativamente. Para além disso, as doenças têm também causas emocionais. Ao restabelecer o equilíbrio emocional o sistema imunitário também melhora, diminuindo ou eliminando os sintomas em questão.

É importante recordar uma frase que todos conhecemos, à qual, por vezes, não damos a verdadeira importância. “Mente Sã em Corpo São”. Ou seja, quanto mais valorizarmos o nosso equilíbrio emocional, mais saudáveis ficamos física e emocionalmente.

 

Para além disso, recorrer à hipnoterapia é ficarmos a conhecer a riqueza do nosso mundo interior e, ao explorá-la e ao apaziguar as nossas mágoas, estamos no caminho para uma vida mais traquila e feliz.

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