Tinha ataques de pânico frequentes. A minha vida era um inferno. Há mais de um ano tive 4 sessões de hipnoterapia com a Dra. Maria João Dias e nunca mais tive nenhum. A minha qualidade de vida melhorou drasticamente. Nem quero imaginar o que seria se não tivesse começado a tratar de mim. Recomendo vivamente.
Margarida Dias, 35 anos
O que é?
As fobias são medos exagerados e irracionais de situações ou estímulos que podem provocar reações emocionais muito intensas, incluindo desde o medo de alturas, de lugares fechados, de qualquer tipo de animais ou até de lugares abertos e multidões. Podem ser despoletadas a qualquer momento e podem limitar de forma significativa a qualidade de vida das pessoas que sentem estas fobias.
Uma claustrofobia, por exemplo, pode levar a que uma pessoa não seja capaz de entrar em elevadores, passar em túneis, andar de avião, de metro, ou até de carro. E pode ter tido origem apenas numa memória em que a pessoa ficou fechada num armário em criança e se tenha sentido assustada, sentindo-se presa..
A nossa mente encontra semelhanças entre esses espaços e recorda os momentos de medo ou de pânico vividos, fazendo com que nos sintamos igualmente ou ainda mais assustados em situações atuais onde, na verdade, não nos encontramos em qualquer perigo aparente.
Os ataques de pânico, que se caracterizam por uma sensação de medo excessivo, muitas vezes com medo de morte iminente, associado a um batimento cardíaco muito acelerado, sudação excessiva, a sensação de não poder respirar ou o medo irracional de ter um ataque cardíaco iminente, são profundamente assustadores e inibidores de qualidade de vida para quem vive estas situações de forma recorrente.
E podem ser devastadores para a qualidade de vida do dia a dia. É importante perceber o que desencadeou os ataques de pânico recorrentes.


Sinal de que pode sofrer destes sintomas:
- Medo irracional duma situação presente ou futura (presença ou expectativa de estar numa situação ou perto do objeto da fobia);
Como é que a Hipnoterapia pode ajudar a superar estes sintomas?
Uma fobia, ou seja, um medo irracional de uma situação, de um objeto ou animal só aparece quando existe uma memória traumática em que a situação que despoleta a fobia esteve associada a uma situação traumática, mesmo que não tenhamos qualquer recordação dela (que é o mais habitual).
Tomemos por exemplo um medo (exagerado) de alturas. Qualquer pessoa que tenha um medo irracional de alturas viveu uma situação assustadora em que caiu ou viu alguém cair dum lugar alto.
Recordo um senhor que não conseguia passar a ponte sobre o Tejo por se sentir num sítio alto e desamparado. A mera ideia de a atravessar provocava um aumento da frequência cardíaca e uma transpiração excessiva.
Quando regredimos até à fonte ou origem desse medo, ele viu-se, em criança, a cair dum banco para onde tinha subido, com cerca de 2 anos, encontrando-se sozinho numa sala desconhecida (tinha acompanhado a mãe na visita a casa duma amiga). Aquela memória traumática em que se sentiu assustado e sozinho fez com que o subconsciente, para o proteger, evitasse situações análogas, impedindo-o de se aproximar de lugares altos.
Todas as fobias têm uma razão de ser e uma origem. Quando libertamos as emoções que lá estão guardadas, já não temos emoção na presença do estímulo.